O Centro de Estudos Jurídicos (Cejur) da PGE-RJ promoveu, nesta quinta-feira (20/06), a cerimônia de comemoração dos 75 anos da Biblioteca Marcos Juruena Villela Souto no Centro Cultural PGE-RJ, no antigo Convento do Carmo. O evento homenageou a servidora Lúcia Maria Lefebvre Fisher, que foi bibliotecária da PGE por 60 anos, tendo desempenhado papel fundamental na construção de grande parte do acervo da biblioteca.

Em reconhecimento pelo seu trabalho, a sala de leitura receberá o seu nome.

O Procurador-Assistente do Cejur, Rodrigo de Almeida Távora, abriu a celebração destacando a importância da biblioteca como patrimônio do Estado do Rio de Janeiro. Os servidores Andreia Vieira Monteiro, Coordenadora da biblioteca, e Thiago Cirne, responsável pelas coleções especiais, ressaltaram o desenvolvimento do acervo ao longo dos anos, ressaltando as melhorias adotadas para oferecer um melhor serviço para os usuários, como, por exemplo, a compra de um scanner planetário que digitaliza os documentos do acervo, e a assinatura do aplicativo “Fórum do Conhecimento” que tem artigos e livros disponíveis para o público, entre outros avanços.

A solenidade também contou com a presença do Subprocurador-Geral do Estado, Joaquim Pedro Rohr, do Ex-Procurador-Geral, Letácio Jansen, da Arquiteta Patrícia Gullo, coordenadora do trabalho de restauro do Convento, e do Presidente da Associação dos Servidores da PGE (Asproerj), Rodrigo Lélis.

O Ex-Procurador-Chefe do CEJUR, Leonardo Mattietto, falou sobre a relevância do acervo como centro de conhecimento, mas também de um lugar afetivo, devido ao zelo que Lúcia Fisher cuidava dos documentos e livros. A Procuradora do Estado, Patrícia Baptista, destacou a participação da servidora em tantas carreiras formadas dentro da PGE, visto que diversos funcionários atuais da Casa precisaram de sua ajuda para até mesmo passar no Concurso da PGE.

O Procurador-Chefe do Cejur, Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho, encerrou o evento destacando que, com mais de 90 mil itens no acervo, a biblioteca Marcos Juruena Villela Souto cumpre uma função social, na medida em que abre suas portas para que a sociedade possa explorar todos os seus exemplares, inclusive suas coleções especiais como o acervo de Octávio Tarquínio de Sousa e Lucia Miguel Pereira, adquirido pela PGE em 2011, e obras raras como o manuscrito da Constituição de 1937, elaborado por Francisco Luís da Silva Campos.